A biomédica Giovana Ribeiro da Silva, de 29 anos, que morreu no domingo (22) ao ser arremessada após a moto em que ela estava bater em um buraco em uma das principais avenidas de Manaus estava grávida de uma menina. A bebê também morreu no acidente.

O condutor da moto era o marido de Giovana. Após o acidente, ele foi socorrido e levado ao Hospital 28 de Agosto, segundo informou a polícia. Ele teve fratura nas duas pernas, segue internado, mas foi liberado pelos médicos para acompanhar o velório da companheira e filha.

Giovana estava grávida de oito meses. A filha se chamaria Maria Carolina. Era a primeira gestação da jovem.

A vítima atuava como biomédica especializada na área de estética. A jovem trabalhava em uma clínica especializada localizada no bairro Adrianópolis, Zona Centro-Sul da capital, onde realizava procedimentos de harmonização facial.

Em um perfil profissional de uma rede social da biomédica, a família publicou, nas primeiras horas desta segunda-feira (23), uma nota de falecimento e pediu a Deus consolo para parentes e amigos.

De acordo com informações repassadas à Rede Amazônica apela perícia no local, o casal seguia de moto pela Avenida Djalma Batista, sentido Centro, nas proximidades do Parque dos Bilhares, quando o veículo passou por um buraco. O condutor perdeu o controle da moto e os dois caíram. Giovana foi arremessada até o canteiro central, onde bateu em uma árvore.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas a mulher já estava sem vida. A equipe ainda tentou salvar o bebê, mas, infelizmente, ele também não resistiu.

O g1 questionou a Prefeitura de Manaus sobre a manutenção da Avenida Djalma Batista, especificamente sobre o buraco que causou o acidente, e sobre as providências que estão sendo tomadas para o reparo e a prevenção de novos casos. Até a última atualização desta reportagem, não houve resposta.

O caso deve ser investigado pela Polícia Civil.