Juliano Muniz Monteiro, 24 anos, que há 19 dias matou a golpes de machado o agricultor José Corrêa, 71 anos, fundador do Partido dos Trabalhadores, em Parintins (PT-Parintins), voltou hoje a cometer novo homicídio.
Zé Corrêa, como era conhecido o petista, era padrasto de Juliano.
A nova vítima do assassino agora é o irmão mais velho dele. Este se chamava Claudinei Muniz. Desta vez, Juliano usou um terçado para cometer o fratricídio.
Juliano matou Zé Corrêa na tarde do dia 7 de dezembro, quando o fundador do PT dormia em uma rede, num sítio à beira da estrada da Vila Amazônia, que interliga Amazonas-Pará.
O crime do Natal pode ter sido cometido com a mesma frieza. As primeiras informações dão conta de que o irmão mais velho dele dormia numa cadeira quando o assassino desferiu golpes de terçado, na cabeça.
A segunda vítima de Juliano Muniz expõe falha no sistema Judiciário do interior do Estado. O criminoso estava solto. Ele chegou a ser preso após matar Zé Corrêa, mas não passou mais de 24 horas em detenção e foi solto.
Depois, a família do petista e amigos criticaram a decisão que deixou Juliano em liberdade. Ele voltou à cadeia, mas ficou no presídio local por mais dois dias.
Nas apurações de hoje, há informação de que o assassino havia preparado novas mortes. As suspeitas estão em um quarto da casa dele. Lá havia desenhos que indicavam suas possíveis vítimas em série.
Juliano Muniz Monteiro, 24 anos, que matou padrasto e o próprio irmão no assentamento Vila Amazônia, em Parintins, no Amazonas, está morto.
Ele foi executado neste dia 25 de dezembro supostamente pelo crime organizado que se instalou nos últimos anos nessa região rural do município.
Juliano Muniz matou José Corrêa, um dos fundadores do PT em Patintins no dia 6 de dezembro, a golpes de machado. Ele chegou a ser preso, mas a Justiça local o deixou em liberdade.
Hoje, na manhã deste Natal, o criminoso assassinou com golpes de terçado o próprio irmão, mais velho, Claudinei Muniz.
Nos casos, as vítimas do criminoso, Zé Corrêa e Claudinei, foram mortos enquanto dormiam.
Após matar o irmão, Juliano Muniz fugiu para as matas do assentamento. Agora, chega a notícia de que ele também está morto.
Fonte: BNC Amazonas